enfrentar uma memória
é como comer uma raiz
Vídeo colagem de Jakub Nepraš - Babylon Plant
Haja beleza
Haja beleza para descobrir
No norte ou no sul
Em qualquer lugar
Na ponte da Arrábida
Ou no castelo de São Jorge
As brisas levantam-se
Como lençóis que encobrem
Os mais preciosos estados sensitivos
E o sol também nos fala
Quer nas (en)costas acompanhadas
Quer nas frontes mais isoladas.
Até chegar ao convento de Cardaes.
No norte ou no sul
Em qualquer lugar
Na ponte da Arrábida
Ou no castelo de São Jorge
As brisas levantam-se
Como lençóis que encobrem
Os mais preciosos estados sensitivos
E o sol também nos fala
Quer nas (en)costas acompanhadas
Quer nas frontes mais isoladas.
Até chegar ao convento de Cardaes.
Aniversário
"É no silêncio
Que melhor ludibrio a morte
Não
Já não me prendo a nada
Mantenho-me suspenso neste fim de século
Reaprendo os dias para a eternidade
Porque onde termina o corpo deve começar
Outra coisa outro corpo
Ouço o rumor do vento
Vai
Alma vai
Até onde quiseres ir"
(Al Berto)
eu ficarei aqui, onde a tua saudade - P. - faz o corpo doer, apenas com aqueles que ainda estão
Que melhor ludibrio a morte
Não
Já não me prendo a nada
Mantenho-me suspenso neste fim de século
Reaprendo os dias para a eternidade
Porque onde termina o corpo deve começar
Outra coisa outro corpo
Ouço o rumor do vento
Vai
Alma vai
Até onde quiseres ir"
(Al Berto)
eu ficarei aqui, onde a tua saudade - P. - faz o corpo doer, apenas com aqueles que ainda estão
Amigo
Como aprendeste a descobrir-te
A conhecer e a controlar o teu corpo
Brincas com o teu pião
Ainda hoje – lúcido – impagável!
Longe de seres apenas um intelectual
Encontras um jardim numa rosa.
És tão puro e imprevisível
Meu querido filho do mar e do azul
Que sob o céu a tua beleza alada
Continua a cobrir a minha noite.
És o menino – do pião – mais puro que conheço
E é uma graça ser teu amigo.
Agora que a doença te acolhe e
Como os bebés tenhas de aprender a não urinar na cama.
Ensinas-me a lançar a beleza serena do teu corpo à natureza.
Como és raro Z.
A conhecer e a controlar o teu corpo
Brincas com o teu pião
Ainda hoje – lúcido – impagável!
Longe de seres apenas um intelectual
Encontras um jardim numa rosa.
És tão puro e imprevisível
Meu querido filho do mar e do azul
Que sob o céu a tua beleza alada
Continua a cobrir a minha noite.
És o menino – do pião – mais puro que conheço
E é uma graça ser teu amigo.
Agora que a doença te acolhe e
Como os bebés tenhas de aprender a não urinar na cama.
Ensinas-me a lançar a beleza serena do teu corpo à natureza.
Como és raro Z.
Amigos
Sei que todas as teorias são refutáveis e também não sei muitas outras coisas. Mas o tempo tem-nos demonstrado, com alguma ajuda do destino, que as amizades não se escolhem – acontecem – e mesmo que por vezes não as alimentemos como desejaríamos, elas energizam-se por si só. Há momentos que não a vemos ou escutamos, porque outros fenómenos a encobrem ou simplesmente são de outra dimensão, e outros há – como quando pensamos ou estamos com\no outro – em que a sua presença é tão física que o nosso corpo reage incontrolavelmente. Aqui a mente pode ser um obstáculo porque não se sente bem com as emoções. No entanto, e racionalmente, se este espaço de acção é ou foi necessário, devemos aprender com ele como se abríssemos uma porta ao mar e ele inundasse todo o nosso ser e estar. Assim, vamos sabendo coisas, vamos (re)definindo a presença e a localização dos amigos – tão necessários como outros elementos de sobrevivência.
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