"Tudo comunica: gatos, cão, plantas, ser-humano. Presença não-humana. Tudo se aprende. Para os caminhantes da Noite, nada é incompreensível.
Deus é um texto infinito.
O universo inteiro é como um sopro suspenso.
As palavras são lâminas de dois gumes, é falar e sujar-se (Adélia Prado).
Decidir falar, rezar é arriscar-se, das linhas do corpo às linhas do caderno em que jaz a escrita expectante.
Como coreografar o devir de um corpo ou a sua entrada na doença? Toda a coreografia comporta um enlouquecimento do corpo (D. Sibony).
Compor um lugar no corpo doente para que Deus nele entre. A morte dar-lhe-á o nascimento que lhe falta. Estranha doença que a mística dança. Há o devir Deus do corpo, o devir humano de Deus e sobretudo a efusão mútua. Corpo a corpo com Deus: desincarnar o corpo para incarnar Deus. Incendiar o corpo, despojá-lo da sua ganga para o encontro.
A crença na existência de outros seres humanos como tais, é o amor.
Escuta-me, a fim de que eu me torne em ti o que eu sou para mim próprio."
(José A. Mourão)
Deus é um texto infinito.
O universo inteiro é como um sopro suspenso.
As palavras são lâminas de dois gumes, é falar e sujar-se (Adélia Prado).
Decidir falar, rezar é arriscar-se, das linhas do corpo às linhas do caderno em que jaz a escrita expectante.
Como coreografar o devir de um corpo ou a sua entrada na doença? Toda a coreografia comporta um enlouquecimento do corpo (D. Sibony).
Compor um lugar no corpo doente para que Deus nele entre. A morte dar-lhe-á o nascimento que lhe falta. Estranha doença que a mística dança. Há o devir Deus do corpo, o devir humano de Deus e sobretudo a efusão mútua. Corpo a corpo com Deus: desincarnar o corpo para incarnar Deus. Incendiar o corpo, despojá-lo da sua ganga para o encontro.
A crença na existência de outros seres humanos como tais, é o amor.
Escuta-me, a fim de que eu me torne em ti o que eu sou para mim próprio."
(José A. Mourão)
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