(En)Cantos de poeira remexida

Começam a habitar a folha de linhas em frente

Perspicazes emergem pela caneta – porque o vento

Decidiu acordar inspirado – ou porque o sol

Envergonhado sorriu de leve – só ainda

Não descobri se para mim

Ou para aquela que por mim escreve.

Começo a repetir o que diz e

Sem imitar (re)crio os seus mundos rectos

De fantasia e sonho

Que sonho como meus.

Acordado ato, mais uma vez,

Memórias decalcadas, agora a violeta (des)contente

E o mar entra pela janela

Imenso, disperso, partido

Desconexo, irreverente, insistente,

Envolvente, quente e sorrio

Como se de uma reacção alérgica se trata-se.

1 comentário:

rebelonya disse...

o mar e o sonho todos para ti :) que palavras tantas... é tão preciso escrever *