Amigos

Sei que todas as teorias são refutáveis e também não sei muitas outras coisas. Mas o tempo tem-nos demonstrado, com alguma ajuda do destino, que as amizades não se escolhem – acontecem – e mesmo que por vezes não as alimentemos como desejaríamos, elas energizam-se por si só. Há momentos que não a vemos ou escutamos, porque outros fenómenos a encobrem ou simplesmente são de outra dimensão, e outros há – como quando pensamos ou estamos com\no outro – em que a sua presença é tão física que o nosso corpo reage incontrolavelmente. Aqui a mente pode ser um obstáculo porque não se sente bem com as emoções. No entanto, e racionalmente, se este espaço de acção é ou foi necessário, devemos aprender com ele como se abríssemos uma porta ao mar e ele inundasse todo o nosso ser e estar. Assim, vamos sabendo coisas, vamos (re)definindo a presença e a localização dos amigos – tão necessários como outros elementos de sobrevivência.

1 comentário:

rebelonya disse...

é. a mente não gosta quase nunca. ou se afoga no mar de porta aberta, ou se afoga a emoção. boiarmos todas juntas é bem mais complexo, não sei se alguma vez consegui. mas vai, sente-te nos amigos e vive mais fundo dentro de ti :) que nunca se escondam no mar alto, ou que nunca percas a coragem de nadar até esse mar *