“Feliz aquele que em noite assim tem um tecto por cima da cabeça, e um canto onde se aquecer” Eu sou uma gaivota… não, não é isso. O que é que eu estava a dizer? (…)
Há dois anos que não choro. Ontem, a altas horas, fui ver ao jardim se o nosso teatro ainda continuava de pé. E lá estava ele. Desatei a chorar pela primeira vez em dois anos, e foi como se uma bruma se dissipasse dentro de mim. Já não estou a chorar. (…)
Porque é que ele está a dizer aquilo? Porque é que ele está a dizer aquilo? (…)
Porque é que você diz que beija a terra que eu pisei? É preciso que me matem. Estou tão cansada! Se eu pudesse descansar… descansar! Eu sou uma gaivota… Não, não é isso.
(A Gaivota - Tchekov)
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