poema do homem sem quotidiano
era um homem sem quotidiano e nunca ninguém o viu
duas vezes, ao que se soubesse, ele dizia que não conhecia
quem era e não voltava para casa alguma. pelo caminho,
esquecia os caminhos sem remédio. muitas pessoas não
acreditavam que ele existisse e, quando o viram por uma
única vez, não lhe perguntaram nada de especial. deixaram-no
passar sem pensaram mais nisso. no fim da vida,
entre pensamentos, ocorria-lhes que teriam visto tal homem,
mas confundiam a memória do seu aspecto com a
dos forasteiros vulgares, assim, quando levavam as mãos
ao peito e rezavam por uma morte boa, achavam entre os
forasteiros uma estranha aura de santidade, como se, também
entre eles, tivesse caminhado um filho de deus ou um
simples anjo desbastado de asas
duas vezes, ao que se soubesse, ele dizia que não conhecia
quem era e não voltava para casa alguma. pelo caminho,
esquecia os caminhos sem remédio. muitas pessoas não
acreditavam que ele existisse e, quando o viram por uma
única vez, não lhe perguntaram nada de especial. deixaram-no
passar sem pensaram mais nisso. no fim da vida,
entre pensamentos, ocorria-lhes que teriam visto tal homem,
mas confundiam a memória do seu aspecto com a
dos forasteiros vulgares, assim, quando levavam as mãos
ao peito e rezavam por uma morte boa, achavam entre os
forasteiros uma estranha aura de santidade, como se, também
entre eles, tivesse caminhado um filho de deus ou um
simples anjo desbastado de asas
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