Paixão de trás para a frente

Solta-se um vento em cada olhar
Em cada pessoa que passa
E os passos ocupam o pensamento
Como o mar avança sobre a areia

Nenhuma gaivota morta se alimenta
Por de trás da janela
Revisitada pela letal intermitência da paixão
Brilha, outra vez, a cada sopro sanguíneo

Corre inquieto um vento emudecido
Entre os lábios do pecado e da paixão
Alimentado entre cada visita
Do silêncio ou da solidão



(Salvador Dali)

2 comentários:

João Henriques disse...

o brilho das janelas faz acordar, ficar irrequieto, à espera que um raio de sol invada a casa e ilumine tudo.

Joana disse...

Olha u salvador Dali lembro me muito bem quem me falou dele...looll


realmente eu naum u cnhecia mas... desde que a conheci fiquei empresionada

com o seu trabalho...


beijos