Desespero

Mas temos amigos, e palavras, mesmo que só pareçam pobres

O vento assusta-se com o corpo que me acompanha que não é sempre frio

Nunca foi, nem será, mas por vezes tenho de o colocar no frigorífico

[ou]

"Quando se ama, tudo é amor, mesmo a dor e a repulsa.
O raminho da árvore e a vidraça iluminada pela luz pálida da tarde transformaram-se numa vivência que descia ao mais fundo do seu ser e a que as palavras mal podiam dar expressão.
(...)
Os séculos ensinaram-lhe que os vícios se podem transformar em virtudes e as virtudes em vícios, e conclui que no essencial, só por inépcia se não consegue fazer de um criminoso um homem útil no tempo de uma vida."

(Robert Mussil)

1 comentário:

cadernodelinhas disse...

passamos por muitos tipos de dor
e muitas in-suportáveis
acreditamos (em) cada uma mais dolorosa que a outra
cremos serem intermináveis
mas o certo é que melhoramos
quer com um frasco de comprimidos,
quer com umas horas sentados na sala de espera, quer com muitas horas de sono, quer com um sorriso encontrado
aqui e\ou ali